Têxteis: balança do setor tem déficit no bimestre

A comercialização de fios de algodão continua em ritmo lento. A liquidez está baixa até mesmo para fios mistos, como algodão com poliéster e elastano. Entretanto, considerando-se os três primeiros meses de 2017 (até 20 de março), o volume de negócios captados é superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em janeiro/2017, a produção industrial do setor de fabricação de produtos têxteis aumentou 2,61% frente ao mês anterior e 9,6% em relação a janeiro/2016.

Para o setor de confecção de artigos de vestuário e acessórios, por outro lado, houve queda de 6,96% no comparativo mensal e elevação de 5,9% no anual. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), após três meses em queda, as exportações de produtos têxteis cresceram em fevereiro 1,1% em relação a janeiro, enquanto as importações recuaram 5,8%. Ainda assim, no primeiro bimestre, a balança comercial do setor de confecções registra déficit de US$ 457,8 milhões, 72,92% maior que o do mesmo período de 2016, que foi de US$ 264,7 milhões.

O segmento de fibras têxteis permanece o único a apresentar superávit na parcial de 2017 (janeiro-fevereiro), de US$ 67,72 milhões, 74,3% inferior aos dados do mesmo período de 2016. Para confecções, o déficit é de US$ 252,5 milhões, 14,4% menor que os US$ 294,93 de um ano atrás e, para o de tecidos, de US$ 138,8 milhões, alta de 32,5% frente ao mesmo período de 2016. O segmento de filamentos teve diferença negativa de US$ 52,5 milhões ou 22,2%; de fios, de US$ 32,7 milhões (-16,9%) e outras manufaturas, de US$ 49,8 milhões (+7,1%). Fonte: Cepea. Adaptado e revisado por Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.


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