Têxteis têm déficit na balança comercial em 2017

Quanto ao mercado doméstico de fios, o ritmo de comercialização esteve lento nas duas últimas semanas, devido ao enfraquecimento das vendas do setor varejista. Por outro lado, para os fios mistos, como poliéster, há maior concorrência entre compradores. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial do setor de fabricação de produtos têxteis em agosto/2017 aumentou 0,25% frente ao mês anterior, e subiu 5,44% frente a agosto/2016. Para o setor de confecção de artigos de vestuário e acessórios, a produção subiu 1,24% de julho/2017 para agosto/2017.

No comparativo com o agosto de 2016, registrou alta de 5,58%. Quanto à cadeia têxtil brasileira, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), de janeiro a setembro/2017, o déficit está ainda maior que o do mesmo período de 2016, em US$ 1,97 bilhão neste ano. Até setembro/2017, a importação soma US$ 3,26 bilhões, aumento de 13,5% frente a janeiro-setembro/2016. Os principais fornecedores são China, Índia, Indonésia e Estados Unidos. A exportação, por sua vez, atingiu apenas US$ 1,29 bilhão, queda de 13,6% no mesmo período, com destaque para os principais destinos: Argentina, Indonésia, Vietnã e Turquia.

Para os demais segmentos, de janeiro a setembro/2017, o setor de confecções registrou déficit de US$ 1,16 milhão, 20% maior que o do mesmo período do ano anterior. Para o setor de tecidos, o saldo negativo foi de US$ 525 milhões, 15,5% superior ao de 2016. O segmento de filamentos teve déficit de US$ 293 milhões, 17% maior no mesmo período; o de outras manufaturas, déficit de US$ 269 milhões (29,7%); e o de fios teve saldo negativo de US$ 181,7 milhões, 12,9% menor neste ano. Para o segmento de fibras têxteis, por outro lado, registrou superávit de US$ 452 milhões, 35% menor que no período de janeiro a setembro/2016.


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