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Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a área com algodão no Brasil deve crescer 20% na safra de 2017/2018, para 1,150 milhão de hectares. A produção nacional da pluma deve avançar de 11% a 13% nesta temporada. O atraso no plantio da soja não prejudicou o cultivo de algodão. A expectativa é de que em cinco anos, a área de plantio passe dos atuais 1,150 milhão de hectares para 2 milhões de hectares. Para tanto, é preciso que a cultura avance, em média, 15% ao ano, considerando o plantio e a produção de cada temporada. Atualmente, a produção da pluma está concentrada nos estados do Mato Grosso e Bahia.
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita em Mato Grosso deve chegar a 1,32 milhão de toneladas no ciclo de 2017/2018, aumento de até 12%, em linha com a expectativa de crescimento na média nacional. A Bahia pode atingir entre 388 mil e 429 mil toneladas, caso cresçam de 12% a 24% na pluma desta safra. Motivada por dois picos de preços, um entre abril e março, e outro há poucas semanas, a comercialização da safra brasileira de algodão de 2017/2018 ultrapassa 50%. Algumas companhias localizadas em mercados asiáticos estão substituindo o produto norte-americano pelo brasileiro. O incremento de produção esperado para 2017/2018 será direcionado ao mercado externo.
A produtividade da pluma cultivada nos Estados Unidos está na média de 900 Kg por hectare, enquanto a pluma do Brasil tende a ficar na média de 1,6 mil Kg por hectare, justificando o aumento na competitividade entre os países. A China deve seguir como o principal motor do mercado, ao lado de outros mercados asiáticos menores. A primeira etapa da safra com vendas mais representativas teve preços entre 78,00 e 79,00 centavos de dólar por libra-peso e o pico atual ficou entre 72,00 a 73,00 centavos de dólar por libra-peso. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.
