Preços do algodão estáveis no mercado brasileiro

O ritmo de comercialização de algodão em pluma continua bastante lento no Brasil. Os vendedores têm priorizado as entregas dos contratos realizados anteriormente, também influenciando a liquidez. O interesse de compra se mostra levemente mais evidente que o de venda, o que acabou sustentando as cotações no mercado interno nos últimos dias. O Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, está praticamente estável, cotado a R$ 3,07 por libra-peso.

Com a desvalorização da pluma no mercado internacional, algumas tradings ativas disponibilizam lotes no spot, mas a preços superiores aos ofertados por compradores. Os comerciantes, por sua vez, continuam com dificuldade em alinhar preço e qualidade. Os cotonicultores estão focados tanto na finalização do beneficiamento da safra 2017/2018 quanto no plantio da nova temporada 2018/2019, que já teve início em alguns estados brasileiros, como São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia.

O custo operacional do cultivo de algodão em Mato Grosso, principal estado produtor da pluma no Brasil, teve média de R$ 5.841,95 por hectare na temporada 2017/2018 (1ª e 2ª safras), 0,5% superior aos R$ 5.811,89 por hectare da safra anterior. Vale ressaltar que, neste cálculo, as despesas com o beneficiamento da pluma não foram consideradas. Já para a próxima temporada (2018/2019), o custo médio de produção no Estado deve aumentar 10,1%, para R$ 6.429,26 por hectare. A paridade de exportação na condição FAS (Free Alongside Ship), no Porto de Paranaguá (PR), é de R$ 2,91 por libra-peso, com base no Índice Cotlook A (referente à pluma posta no Extremo Oriente). Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.


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