Têxteis: maior parte dos segmentos sofre recuos

No mercado de fios, várias cotações estão sendo realizadas neste início de ano. Com isso, alguns negócios têm sido efetuados para embarque imediato e também para o próximo mês. Quanto aos fechamentos, envolveram tanto os fios 100% algodão como os mistos, especialmente com poliéster. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segmento de “preparação e fiação de fibras têxteis” recuou 1,3% entre novembro/2017 e novembro/2018 (últimos dados disponíveis), contra alta de 4% entre novembro/2016 e novembro/2017. O segmento de “tecelagem, exceto malha” decresceu 3,2% entre novembro/2017 e novembro/2018 (no período anterior, era registrado aumento de 5,3%); “fabricação de artefatos têxteis, exceto vestuário” avançou 2,1% (+8,6% no anterior); “confecção de artigos do vestuário e acessórios” caiu 3,7% (+6,3% entre novembro/2016 e novembro/2017).

O segmento de “fabricação de tecidos de malha” registrou queda de 2,2% entre novembro/2017 e novembro/2018 (no período anterior, havia tido queda de apenas 0,2%) e o segmento de “fabricação de artigos de malharia e tricotagem” decresceu expressivos 14,8%, contra o recuo de 3,3% no período anterior. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o dispêndio com as importações na cadeia têxtil caiu 21,7% em dezembro/2018 frente ao mês anterior e 2,5% em relação ao mesmo período de 2017. Porém, em 2018 (janeiro a dezembro), o gasto foi 11,5% maior, somando US$ 4,83 bilhões. Quanto às exportações, cresceram em dezembro/2018 pelo quinto mês consecutivo, com receita de US$ 456 milhões, alta de 6,1% frente a novembro/2018.

No entanto, no balanço de 2018, o faturamento, de US$ 2,5 bilhões, sendo 9,4% superior ao de janeiro a dezembro de 2017. Nesse cenário, a balança comercial de 2018 foi deficitária, em US$ 2,34 bilhões, sendo 13,9% maior que o déficit observado em 2017 (US$ 2,052 bilhões). No acumulado de 2018, o segmento de confecções registrou déficit de US$ 1,86 bilhão, 21,4% maior que o do ano anterior. Em seguida, o setor de tecido teve saldo negativo, de U$S 772,1 milhões, 7,9% maior que o de 2017; o de outras manufaturas ficou deficitário em US$ 427,9 milhões, superando em 17,6% o valor do ano anterior, e o de filamentos, de US$ 407,04 milhões, 10,2% maior que no acumulado de 2017. O segmento de fibras têxteis registrou superávit em 2018, de US$ 1,344 bilhão, e o saldo esteve 15,5% acima do observado em 2017. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.


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