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18/Jun/2019

Açúcar: paridade com etanol vai direcionar preços

Segundo o Rabobank, em relatório trimestral sobre commodities agrícolas, os preços do açúcar tendem a continuar sujeitos à variação de paridade com o etanol. Durante o mês de maio, o preço internacional da commodity registrou recuperação, rompendo o nível de 12,00 centavos de dólar por libra-peso, em virtude do apetite de fundos de investimento por commodities agrícolas, dadas as condições de risco do movimento especulativo dos contratos futuros de energia. Mas, os fundamentos, apesar de indicarem um aperto na oferta global, não devem exercer papel fundamental na movimentação dos futuros do açúcar.

O balanço global do ano safra 2019/2020 deve registrar déficit de quase 5 milhões de toneladas. No relatório anterior, publicado em março, o banco de investimentos previa um déficit mundial de 4,3 milhões de toneladas para a temporada 2019/2020. No entanto, os estoques da Índia e a capacidade de produção do Brasil devem continuar pesando contra os preços dos contratos negociados na Bolsa de Nova York.

A situação pode ficar bem interessante, se o preço do açúcar subir na reta final da safra brasileira, tornando-se tarde demais para o Brasil reagir antes de 2020, e a Índia, mesmo com estoques grandes, teria capacidade limitada para exportar. Quanto ao mix sucroenergético brasileiro, o Rabobank acredita que o ciclo 2019/2020 será mais uma temporada de maximização da produção de etanol. Depois destas movimentações contrárias do preço de açúcar e de petróleo, na porteira da usina brasileira, a arbitragem entre açúcar e etanol estreitou, mas continua a favorecer o etanol. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.