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16/Dez/2019

Suíno: recomposição do plantel da China será lenta

Segundo o Rabobank, o plantel de suínos na China deve crescer no máximo 8% em 2020 em relação ao ano anterior. A expectativa é de que o número de suínos continue diminuindo no primeiro semestre do ano que vem e que os estoques comecem a ser recompostos na segunda metade do ano. Essa desaceleração esperada do ritmo de perda de suínos se deve ao número reduzido de granjas e a medidas de biossegurança adotadas após os surtos de peste suína africana (PSA) no país. Em 2019, o plantel chinês deve diminuir 55% em relação a 2018 por causa da doença. Como os criadores estão retendo matrizes para produção futura, a escassez de suínos para abate deve se agravar em 2020.

A oferta de carne suína na China deve cair cerca de 15% no ano que vem em comparação a 2019. O uso de ração para suínos deve começar a se recuperar até o segundo semestre de 2020, refletindo a recomposição dos estoques de suínos e a mudança de modelo para criação em larga escala. No ano que vem, o uso de ração deve crescer 8% na comparação anual. Os preços de suínos vivos na China subiram acentuadamente em outubro, mas caíram em novembro. Apesar disso, ainda estão atrativos o suficiente para estimular a recomposição. Essa queda é temporária e os preços devem alcançar níveis ainda mais altos nos próximos meses devido à oferta escassa.

O governo da China deve novamente liberar parte das reservas de carne suína antes das comemorações do Ano Novo Chinês, mas os preços devem voltar a subir após as festividades. Nos primeiros dez meses de 2019, as importações chinesas de carne suína aumentaram 49% na comparação anual. Somente em outubro, o crescimento foi de 114%, apesar dos preços 58% mais altos. Nos próximos meses, a China deverá aumentar suas importações de carne suína dos Estados Unidos, do Canadá, da América do Sul (principalmente Brasil) e de alguns países europeus (Reino Unido, Espanha, Alemanha, Holanda e Itália). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.