Tendência é de reação dos preços no 2º semestre

As cotações do milho no mercado brasileiro acumulam queda média de 16% em 30 dias e de 42% em 12 meses. Porém, cabe destacar que o preço atual está apenas 5% abaixo da média real dos últimos 5 anos e 12% abaixo da média dos últimos 10 anos. A pressão baixista vem da projeção de produção total recorde de 93 milhões de toneladas, da previsão de uma colheita 55% maior na 2ª safra de 2017, dos excedentes recordes de 45 milhões de toneladas e exportações fracas no 1º trimestre.

O recuo de preços alinhou cotações no interior aos valores de exportação nos portos e já sinaliza retomada dos embarques no curto prazo, com apoio do governo ao escoamento, através de leilões de PEP/Pepro e Opções. O clima favorável à 2ª safra de 2017 projeta produtividade acima da média histórica e as vendas de 42% da colheita antes da baixa de preços são fatores que mitigam em muito a queda das cotações.

A recuperação da competitividade das exportações deve levar à recuperação dos preços ao longo do segundo semestre de 2017. Antes disso, porém, a confirmação da colheita recorde na 2ª safra poderá determinar nova onda baixista sobre os preços entre julho e agosto, dependendo dos rumos do câmbio no Brasil e do ritmo de embarques do produto para o exterior. Fonte: Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.


Voltar

Copyright 2017 Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica
Todos os direitos reservados.