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Os futuros de milho fecharam em queda na sexta-feira (28/04) na Bolsa de Chicago, com investidores ajustando posições no último pregão do mês. A perspectiva de oferta volumosa da América do Sul e de amplos estoques globais também pressionou as cotações. Em sua projeção mais recente, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que as reservas mundiais de milho devem somar 223 milhões de toneladas ao fim da atual temporada, o que representaria um recorde.
O vencimento julho recuou 2,75 cents (0,74%) e fechou em US$ 3,66 por bushel. O mercado também foi influenciado por novas preocupações relacionadas ao Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). Na quinta-feira (27/04), os preços se recuperaram após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantir que não vai retirar o país do tratado.
Porém, ainda há riscos de o governo norte-americano impor tarifas sobre a importação de alguns produtos do Canadá e do México, o que poderia prejudicar o comércio dos Estados Unidos com esses países. Chuvas e baixas temperaturas no Meio-Oeste dos Estados Unidos continuam atrapalhando o plantio do grão, mas o clima deve ficar mais seco nesta semana, o que alivia as preocupações.
