MT: elevada a estimativa de produção da 2ª safra

De acordo com dados divulgados na segunda-feira (17/07) pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a estimativa para a produção de milho 2ª safra no Estado foi elevada para 29,55 milhões de toneladas. Em abril, a previsão era de produção de 26,5 milhões de toneladas. O volume produzido vem se confirmando com o passar da colheita e se fundamenta principalmente no clima favorável ao desenvolvimento do milho 2ª safra no Estado. A produção de milho na safra 2015/2016 foi consolidada em 19,16 milhões de toneladas, pouco acima das 18,96 milhões de toneladas projetadas em abril. Com relação à demanda pelo cereal para o consumo interno de Mato Grosso, os números sofreram apenas ajustes movidos pelas expectativas de consumo animal e de etanol. A previsão é de que a demanda por produto da temporada 2015/2016 some 3,59 milhões de toneladas e, para o de 2016/2017, 4,38 milhões de toneladas.

Em abril, a projeção de consumo em Mato Grosso era de 3,66 milhões de toneladas no ciclo 2015/2016 e de 4,42 milhões de toneladas em 2016/2017. A projeção de consumo interestadual de milho na safra 2016/2017 foi mantida em 6,48 milhões de toneladas. Quanto à safra 2015/2016, a projeção de consumo interestadual foi elevada para 6,79 milhões de toneladas ante 6,66 milhões de toneladas em abri). A quebra de safra e, em consequência, a disparada nos preços no ano passado fizeram com que muitas empresas de outros Estados tentassem se proteger de preços elevados e garantir o milho para suas necessidades. As exportações na safra 2015/2016 somaram 8,75 milhões de toneladas, retração de 53,2% ante 2014/2015.

Na safra 2016/2017, a necessidade de exportação do cereal é maior e por isso a previsão é de que as exportações somem 16,8 milhões de toneladas de milho, acima das 15,3 milhões de toneladas estimadas em abril e 92% acima do exportado na última safra. Os estoques finais de milho do Estado na safra 2015/2016 foram projetados em 200 mil toneladas. Quanto à temporada 2016/2017, a previsão de estoques finais é de 900 mil toneladas, bem acima das 360 mil toneladas previstas em abril. Apesar da elevação da demanda, o aumento da produção esperada para a safra pesou mais sobre o balanço da oferta e demanda do milho, de modo que os estoques finais sofreram um aumento ante o último levantamento. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), adquiriu um milhão de toneladas na safra 2016/2017 em contratos de opção que tendem a ser exercidos em sua totalidade pelos produtores. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.


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