Preços do milho firmes e com mercado paralisado

No Paraná, a dificuldade de encontrar lotes no mercado é tamanha que cooperativas estão cogitando cobrar pela armazenagem do milho estocado em seus silos. Algumas cooperativas já tomaram a iniciativa de pedir para que produtores não cooperados fixem o valor de seu produto estocado até 30 de novembro. As medidas são uma tentativa de aumentar a fixação no mercado de balcão e a oferta de milho no mercado de lotes. Enquanto isso não ocorre, as negociações seguem travadas no Estado.

A indicação de compra é de R$ 28,50 por saca de 60 Kg, colocada no Porto de Santos (SP) e R$ 27,50 por saca de 60 Kg, colocada no Porto de Paranaguá (PR), para embarque imediato e pagamento no fim de setembro. Sem interesse de venda. Empresas de Santa Catarina indicam R$ 22,00 por saca de 60 Kg, para retirada imediata e pagamento no fim de setembro na região norte. Na região de Cascavel, os compradores indicam entre R$ 22,50 e R$ 23,00 por saca de 60 Kg FOB, embarque imediato e pagamento no fim de setembro. Na região oeste do Estado, a indicação é de R$ 22,00 por saca de 60 Kg, nos mesmos prazos. Em todas as localidades, os vendedores estão afastados das negociações.

Em Mato Grosso, na região de Rondonópolis, o mercado está parado. Tradings indicam R$ 18,00 por saca de 60 Kg, para entrega em terminal ferroviário da região em setembro e pagamento em outubro, valor estável nos últimos dias. As empresas do mercado interno têm indicado valores semelhantes aos das tradings, mas o apetite dos compradores, de forma geral, não é grande. A oferta também é escassa. Quanto à comercialização antecipada da 2ª safra de 2018, os compradores indicam R$ 18,50 por saca de 60 Kg FOB, para retirada em julho e pagamento em agosto de 2018.


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