Paraguai: seca afeta a safrinha de soja e o milho

No Paraguai, muitas regiões produtoras não recebem chuvas desde a primeira semana de abril. Desta forma, as colheitas iniciais de soja “safrinha” estão com baixos rendimentos aos produtores, de cerca de 1.200 quilos por hectare. Segundo a União de Grêmios da Produção (UGP), o cenário tende a ser ainda pior. Na zona do Alto Paraná, a última chuva que caiu foi entre o dia 1º e o dia 3 deste mês. A seca não traz malefícios apenas para a soja “safrinha”, mas também para o milho e outros produtos. São esperadas chuvas apenas na quarta-feira ou na quinta-feira desta semana. O cultivo de soja “safrinha” termina em maio e, a partir de junho, os produtores realizam a pausa fitossanitária.

É muito difícil avaliar o nível de dano, mas já há perda de qualidade e de rendimentos que pode afetar a disponibilidade de sementes para o plantio da safra 2018/2019. Se o ciclo de chuvas não se regularizar, o milho e o início do plantio de trigo também podem se ver afetados. A estimativa de danos para todos os cultivos está entre 30% a 40%, de acordo com análise preliminar da UGP. A estimativa é de que a soja “safrinha” tenha uma área de 500 mil hectares de cultivo, somada aos 3.500.000 hectares cultivados na primavera (safra de verão). Fonte: ABC Rural. Adaptado por Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.


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