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Os futuros de milho fecharam em baixa nesta terça-feira (29/05) na Bolsa de Chicago, influenciados pela volta das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O desempenho refletiu ainda o fortalecimento do dólar no mercado internacional e a queda do petróleo. A alta da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros, enquanto o recuo do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos Estados Unidos, o biocombustível é feito principalmente com milho.
O vencimento julho do grão recuou 6,00 cents (1,48%), para US$ 4,00 por bushel. Apesar da queda, a perspectiva de médio prazo para o milho é mais altista. Nesta terça-feira (29/05), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores do país relataram vendas de 231.248 toneladas de milho para destinos não revelados. Do total, 28.048 toneladas têm entrega prevista para 2017/2018 e outras 203.200 toneladas, para 2018/2019. Além disso, o clima continua desfavorável para a 2ª safra de milho do Brasil, sem previsão de chuvas para as áreas de cultivo mais importantes.
