Preços divergentes para o milho limitam negócios

A comercialização de milho no mercado à vista ocorre de forma muito lenta, em virtude do gradual recuo dos preços, provocado pelo início da colheita da 2ª safra de 2018 no Brasil, e da queda de braço entre compradores e vendedores. Os vendedores insistem em suas indicações ou limitam a oferta de produto, tentando conter o recuo das cotações. Alguns compradores têm conseguido adquirir lotes, mas outros não aceitam os valores indicados pela ponta vendedora, e a negociação não avança.

No Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, os preços do milho no disponível vêm se mantendo nos últimos dias, embora a comercialização seja praticamente inexistente por causa da insistência de compradores e vendedores nos valores buscados por cada uma das partes. A indicação de compra é de R$ 38,00 por saca de 60 Kg FOB e, dependendo da distância, até R$ 39,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada imediata e pagamento no fim de julho.

Tem milho disponível na região, mas a queda de braço impede a comercialização. Além disso, o impasse sobre o preço do frete tem influenciado o mercado. Em Mato Grosso, na região de Campo Verde, a oferta não é muito grande até o momento, porque a maior parte da colheita na região começará a partir de julho. Apesar disso, os preços vêm recuando. A indicação é de R$ 23,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada e pagamento em julho, queda de até R$ 1,00 por saca de 60 Kg nos últimos dias.

Há registro de negócios pontuais a R$ 24,00 por saca de 60 Kg CIF, para entrega em julho e pagamento após 45 dias. Também há indicação de R$ 25,00 por saca de 60 Kg CIF, para embarque em julho e pagamento em agosto. Com relação à 2ª safra de 2019, a indicação de compra está entre R$ 22,50 e R$ 23,00 por saca de 60 Kg FOB, para retirada na região em agosto e pagamento em setembro do ano que vem, queda de até R$ 1,50 por saca de 60 Kg nos últimos dias.


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