China: necessidade de elevar produção e importação

Segundo relatório do Rabobank, a China precisará de reformas para incrementar tanto a produção quanto as importações para atender ao crescimento do consumo até 2021/2022. O país precisará dar incentivos à produção, como subsídios financeiros para os agricultores e seguro de lavouras. Além disso, seria preciso que a área plantada com milho aumentasse, ainda que em detrimento de outros grãos, como a soja.

Mesmo que a disputa comercial entre China e Estados Unidos continue, o milho como ração animal é considerado mais importante do que a soja como oleaginosa pelos chineses. É improvável o aumento de produção por meio de milho transgênico, que poderia melhorar o rendimento das lavouras. Como o processo de aprovação regulatória é complexo, a adoção de sementes transgênicas não deve ocorrer no curto prazo. A China precisa também incrementar as importações de grãos, inclusive de milho. Para isso, a sugestão é de encerrar as investigações antidumping e remover as tarifas retaliatórias.

O país deveria, também, reformar o sistema de cotas, seja elevando o limite da cota de importação com baixas tarifas ou reduzindo as tarifas para importações além da cota. Caso o país invista apenas em aumento de produção ou em importação, a oferta não será suficiente para atender ao crescimento do consumo, resultando em níveis criticamente baixos dos estoques ou em redução forçada do consumo devido ao aumento dos preços. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.


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