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Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a venda antecipada da 2ª safra de 2019 de milho em fevereiro chegou a 52,9% do total previsto, de 28,782 milhões de toneladas, avanço de 6,36% ante janeiro. A negociação está adiantada quando comparada tanto a igual período do ano passado (37,7%) quanto à média dos últimos cinco anos (41%). Os negócios ocorreram principalmente nos momentos em que as cotações do milho na Bolsa de Chicago e do dólar ante o Real apresentaram recuperação. Além disso, as empresas continuam comprando para garantir posicionamento no mercado, o que se refletiu em um preço médio de R$ 21,01 por saca de 60 Kg no mês de fevereiro.
Com relação à 2ª safra de 2019, a comercialização está próxima de ser finalizada. No mês passado, alcançou 99,27% da safra, de 27,582 milhões de toneladas, avanço de 0,91% ante janeiro. Há um ano, 98,56% da colheita tinha sido vendida. A média dos últimos cinco anos é de 99,01%. Os negócios continuam pautados, principalmente, pela demanda do mercado interno, que costuma ser o principal consumidor neste período de entressafra. O preço médio no mês passado foi de R$ 22,64 por saca de 60 Kg. É destaque o maior volume de milho de Mato Grosso escoado por portos do Norte em fevereiro.
Tomando por base dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, que indicam embarques de 880 mil toneladas de cereal mato-grossense no período, 59% foi enviado ao exterior por terminais da região, enquanto por portos do Sul o volume embarcado correspondeu a 28,7% do total. Historicamente, grande parte dos embarques de grãos se concentrava nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Apesar dos problemas com o fechamento da BR-163 em fevereiro, nos últimos anos portos como Santarém e Barcarena têm sido beneficiados por investimentos na infraestrutura, incentivando o escoamento pela Região Norte. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.
