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19/Nov/2019

Tendência é altista para preços do milho no Brasil

A tendência é altista para os preços do milho no mercado brasileiro, com a alta do dólar no Brasil – que eleva a paridade de exportação nos portos –, exportações recordes em 2019 e aquecidas em novembro, oferta contraída por parte dos vendedores e consumo interno firme. Entre janeiro e outubro de 2019, as exportações cresceram 124% em relação ao mesmo período de 2018, atingindo 35,1 milhões de toneladas – nos últimos 12 meses (dezembro/2018 e novembro/2019), os embarques somam 44,2 milhões de toneladas. Os vendedores postergam as negociações, à espera de preços mais altos nas próximas semanas, fundamentados nas exportações ainda aquecidas e, com isso, os preços do milho no interior do País estão mais atrativos que os para exportação.

O Indicador ESALQ/BM&F (Campinas/SP) está cotado a R$ 44,09 por saca de 60 Kg, acumulando alta de 8,6% nos últimos 30 dias e de expressivos 32,7% desde maio deste ano. Diante dos atrasos do plantio da safra de soja em diversos Estados e preocupações com a janela de plantio do milho da 2ª safra de 2020, na B3, as cotações estão em alta. Na Bolsa de Chicago, o contrato março/2020, após acumular alta de 22% entre maio e junho (com o atraso do plantio da safra 2019/2020 nos EUA), registra um recuo de 19% entre junho e novembro, cotado no patamar de US$ 3,80/bushel, com quebras na safra abaixo das estimadas inicialmente. Os futuros de milho fecharam em queda nesta segunda-feira (18/11) na Bolsa de Chicago. O vencimento dezembro do grão caiu 3,50 cents (0,94%) e fechou a US$ 3,67 por bushel.