08/Abr/2021
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a alta no custo da gasolina (11,05%) e do etanol (17,33%) pressionou a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de março. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) saiu de um avanço de 0,54% em fevereiro para uma elevação de 1,00% em março. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Transporte (de 2,29% em fevereiro para 3,89% em março), Habitação (de 0,08% para 0,75%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,29% para 0,57%), Vestuário (de 0,03% para 0,11%) e Comunicação (de -0,07% para 0,01%). Houve pressão dos itens gasolina (de 6,90% para 11,05%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,88% para 1,02%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,13% para 0,98%), roupas (de -0,29% para -0,06%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,00% para 0,55%).
Na direção oposta, as taxas foram mais brandas nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,12% para -0,37%), Alimentação (de 0,09% para 0,03%) e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,22%), influenciadas pelos itens cursos formais (de 0,63% para 0,00%), hortaliças e legumes (de -2,43% para -4,95%) e alimentos para animais domésticos (de 1,57% para 0,64%). O núcleo do IPC-DI registrou alta de 0,31% em março, ante um avanço de 0,28% em fevereiro. Dos 85 itens componentes do IPC, 42 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, ficou em 65,16% em março, ante um resultado de 61,29% em fevereiro. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.