23/Abr/2021
O presidente americano, Joe Biden, afirmou na abertura da Cúpula do Clima que os Estados Unidos querem cortar a emissão de carbono pela metade até o fim desta década, como o caminho para o país ter emissão zero de carbono até 2050. De acordo com Biden, cientistas destacam que esta é a década para reverter o aquecimento global e evitar mudanças climáticas irreversíveis no mundo. É preciso tomar decisões para proteção do meio ambiente. Segundo Biden, nesta Cúpula, cada país deve dizer o que pode fazer para proteger o meio ambiente. Ele afirmou que quando se fala em questões climáticas, há possibilidade de criação de milhões de empregos e oportunidade econômica. O objetivo é construir uma infraestrutura para um futuro mais próspero e equânime. A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou que para proteger o planeta será necessário o amplo uso de energias renováveis a fim de reduzir de forma expressiva o nível de emissão de carbono em termos internacionais nos próximos anos.
O Secretário de Estado norte-americano destacou no evento que o mundo tem uma grande oportunidade para criar desenvolvimento sustentável de forma global e gerar empregos melhores, com maior remuneração e foco na proteção do meio ambiente e que os Estados Unidos querem trabalhar com cada país para combater mudanças climáticas. O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou durante a Cúpula do Clima que “precisamos de um planeta verde para evitar alerta vermelho em relação ao meio ambiente.” Ele destacou que todos os países podem alcançar emissão zero de carbono até 2050, que é um dos objetivos do Acordo de Paris. É preciso ter taxa para emissão de carbono em nível internacional e atacar subsídios a combustíveis fósseis. O presidente da China, Xi Jinping, destacou que é necessário haver comprometimento com o multilateralismo para combater aquecimento global. Segundo ele, as nações desenvolvidas devem elevar metas para atacar mudanças climáticas a fim de ajudar os países em desenvolvimento.
A China tem compromisso para reduzir emissão de carbono até 2030 e ter emissão zero de C0² até 2060, destacou Xi Jinping. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmou que a mudança climática é uma realidade com consequências negativas para milhões de pessoas no mundo e que os líderes globais precisam e podem avançar compromissos para conter o aquecimento global. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, destacou que os líderes mundiais precisam ser otimistas sobre o emprego de novas tecnologias em suas respectivas economias para avançar o uso de energias renováveis e proteger o meio ambiente global. É vital para todos avaliar que a questão climática gera crescimento e milhões de empregos. O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, destacou que seu país vai atingir a neutralidade na emissão de carbono em 2050 e que em 2030 alcançará uma redução de 46% da emissão de C02 frente ao registrado em 2013.
Ele ressaltou que o Japão e os Estados Unidos vão trabalhar juntos para a descarbonização do mundo. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que deseja 30% da rede de energia do país com fontes renováveis, mas não especificou prazo para essa meta. Fernández reforçou o compromisso da Argentina com termos assinados no Acordo de Paris, mas pediu ajuda dos países desenvolvidos para a efetivação dos objetivos. Para tanto, é preciso empréstimos em condições favoráveis de bancos bilaterais e multilaterais. A presidente da Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, Ursula Von der Leyen, reforçou o compromisso do bloco com a neutralidade do carbono até 2050 durante seu discurso na Cúpula do Clima. Segundo ela, a ciência nos diz que ainda não é tarde, mas devemos nos apressar. E é isso que a Europa está fazendo, declarou. A União Europeia pretende reduzir as emissões de gases do efeito estufa em pelo menos 55% até 2030, como forma de chegar à neutralidade em 2050. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.