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29/Abr/2021

China é o principal parceiro e investidor no Brasil

Numa guinada de conteúdo em relação a seu antecessor Ernesto Araújo, o novo ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto de Franco França, enfatizou a importância atual da China para o Brasil e a expectativa de que continuará a ser um parceiro fundamental no futuro. O chanceler salientou que o país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil e um dos cinco maiores investidores estrangeiros no País. Ele comentou que o comércio bilateral cresceu em 2020, apesar da pandemia, para um volume recorde de US$ 102,5 bilhões, com saldo superavitário, também recorde para o Brasil, de US$ 33 bilhões. No primeiro trimestre deste ano, já há mostras de que essa tendência deve perdurar.

A corrente comercial do período atingiu US$ 28,5 bilhões, quase 20% a mais do que no ano passado. A China é, ainda, como lembrou o ministro, a principal origem externa de investimentos no PPI, com um quarto do total de investimentos previstos no programa. Segundo ele, as exportações brasileiras para a China ainda são concentradas em poucos produtos primários, e podem se expandir e diversificar. Uma via seria pela aprovação de mais Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) e pelo aumento da venda de proteína animal, com a habilitação de mais estabelecimentos. O chanceler também mencionou que, no segundo semestre, haverá uma nova reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).

Do lado brasileiro, é liderado pelo vice-presidente da República (Hamilton Mourão) e sSerá oportunidade para o encaminhamento de questões que ajudarão a intensificar o comércio, os investimentos e a cooperação com a China. O ministro apontou o Mercosul como o primeiro parceiro do Brasil e afirmou que o País está comprometido com a modernização do bloco, vista como uma peça importante de uma engrenagem mais ampla voltada para a melhor inserção do Brasil nos fluxos internacionais de bens, serviços e investimentos. Ele salientou que não há ilusões quanto aos desafios inerentes a esse processo.

Ao mesmo tempo em que se procura cultivar a agenda interna do grupo, há também um trabalho para impulsionar a agenda externa do bloco. É verdade, segundo ele, que os sócios do Mercosul podem ter tempos diferentes quando se trata de iniciar novas negociações e concluir processos em curso. Para o chanceler, no entanto, essas diferenças são naturais e devem ser respeitadas. Mas, o Mercosul é capaz de articular as flexibilidades necessárias ao progresso de sua agenda externa. O Brasil está aberto a discutir possibilidades que sejam aceitáveis para todas as partes. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.