01/Jun/2021
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 3,7% em 2021 e 2,5% em 2022, impulsionados pela recuperação do consumo das famílias e de investimentos. A inflação ao consumidor deve avançar a 6,2% este ano, antes de desacelerar a 4% no próximo. O agravamento do coronavírus nos últimos meses complicou os prospectos para as políticas fiscal e monetária.
A entidade cita a falta de coordenação na resposta à doença, que tem feito a crise sanitária piorar, em meio a um processo lento de distribuição de vacinas. De qualquer forma, dados recentes apontam para efeito mais fraco da pandemia sobre a atividade econômica em comparação com um ano atrás. A atividade ficará deprimida no primeiro semestre, mas deve registrar forte retomada a partir da segunda metade do ano.
O volume considerável de poupança das famílias ajudará a limitar o impacto do desemprego alto na renda. No geral, a taxa de atividade permanecerá significativamente abaixo dos níveis pré-crise, mantendo milhões trabalhadores fora do mercado de trabalho. Na seara comercial, as exportações se beneficiarão do ambiente global favorável à demanda por alimentos e minerais. As importações dependerão da melhora na demanda doméstica. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.