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02/Ago/2021

Exportações de alimentos industrializados crescem

De acordo com a Pesquisa Conjuntural mensal elaborada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o saldo comercial da balança de alimentos industrializados (exportações e importações) alcançou US$ 14 bilhões de janeiro a maio deste ano, alta de 16% em relação a igual período do ano anterior. O valor corresponde a 51,7% do total da balança comercial brasileira no mesmo intervalo, de US$ 27,1 bilhões. No período analisado, as exportações somaram US$ 16,55 bilhões, 17,1% acima do contabilizado nos primeiros cinco meses de 2020. Em volume, a expansão foi de 23,9%. A economia mundial em processo de retomada de atividade e o cenário de preços firmes dos alimentos no mercado internacional são fatores que estimularam as vendas do setor.

Entre os principais produtos exportados pela indústria de alimentos nos primeiros cinco meses de 2021 estão carnes, com US$ 7,28 bilhões (+5,7%), açúcar, com US$ 3,35 bilhões (+44,7%), farelo de soja, US$ 3,05 bilhão (+20,4%) e o grupo dos óleos e gorduras, com US$ 922,4 milhões (+82,9%). A China se destaca como o mais importante parceiro comercial: as exportações para o país atingiram valor recorde de US$ 3,43 bilhões, 23,8% superior ao verificado no intervalo correspondente do ano passado. O Brasil é maior exportador de alimentos industrializados do mundo em volume e o quinto maior em valor. O País exporta para 190 países, cumprindo rigorosas legislações sanitárias do mundo todo, o que chancela a qualidade e a segurança dos produtos fabricados pela indústria nacional, que representa 10,6% do PIB brasileiro. O desempenho da indústria de alimentos nas exportações não influencia o abastecimento interno, pois apenas 28% da produção é destinada ao exterior.

A indústria de alimentos manteve uma trajetória de gradual retomada de atividade, iniciada no segundo semestre de 2020. Enquanto as exportações continuaram sendo o principal destaque, as vendas no mercado interno, influenciadas pelo ritmo de expansão mais moderado da economia do País no primeiro trimestre, passaram por uma fase de acomodação e aumentaram 0,5% ante o período de janeiro a maio do ano passado. Este desempenho foi influenciado pela lenta retomada das vendas do canal food service (alimentação fora de casa), diante das restrições à circulação de pessoas e aos horários de funcionamento dos estabelecimentos e uma acomodação nas vendas do varejo alimentar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.