15/Ago/2022
Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na sexta-feira (12/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego teve um recuo estatisticamente significativo em 22 das 27 Unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre de 2022 para o segundo trimestre. Nas demais 5 regiões também houve redução, mas a variação ficou dentro da margem de erro da pesquisa. No segundo trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%). Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%). Na média nacional, a taxa de desemprego desceu de 11,1% no primeiro trimestre para 9,3% no segundo trimestre deste ano. Apesar da melhora no mercado de trabalho, o desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no segundo trimestre de 2022.
A taxa de desemprego foi de 7,5% para os homens no segundo trimestre, ante um resultado de 11,6% para as mulheres. Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 7,3%, muito aquém do resultado para os pretos (11,3%) e pardos (10,8%). A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 15,3%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 4,7%. Na média nacional, a taxa de desemprego foi de 9,3% no segundo trimestre deste ano. No segundo trimestre de 2022, o País tinha 2,985 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 4,212 milhões.
O contingente que tentava uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais respondia por 29,6% do total de 10,080 milhões de desempregados existentes no segundo trimestre deste ano. Houve melhora em relação ao primeiro trimestre, quando essa população totalizava 3,463 milhões de pessoas, ou seja, 478 mil pessoas a menos nessa situação. Outros 1,227 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 12,2% do total de desocupados. Esse contingente diminuiu em 319 mil pessoas ante o primeiro trimestre do ano. Mais 4,287 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 42,5% do total de desempregados, 592 mil pessoas a menos que no trimestre anterior. Um total de 1,581 milhão de brasileiros tentavam uma vaga há menos de um mês, 15,7% dos desempregados, 479 mil pessoas a menos nessa situação ante o trimestre anterior. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.