22/Ago/2022
Segundo a Oxford Economics, a meta oficial de R$ 65,9 bilhões para o déficit primário do Brasil em 2023, equivalente a 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB), pode ser inalcançável por considerar uma projeção irreal de crescimento de 2,5% do PIB. A Oxford prevê expansão de apenas 0,3% da economia brasileira no ano que vem. Nos anos anteriores, os legisladores basearam suas projeções de crescimento de receita na expectativa do mercado para o PIB, que atualmente é de 0,4% para 2023.
A projeção da Oxford é de déficit primário de R$ 133 bilhões, ou 1,3% do PIB. Para 2023, a instituição prevê inflação de 5,6% e taxa Selic a 12,0% no fim do ano. Ao utilizar em seu modelo as projeções do governo para PIB (2,5%) e Selic (10,0%) em 2023, a Oxford obtém um déficit semelhante à meta oficial, de 0,7% do PIB. Isso significa que, a menos que o próximo presidente consiga evitar uma recessão e impulsionar significativamente o crescimento, ele certamente descumprirá a meta fiscal. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.