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01/Set/2022

Brasil: recorde de trabalhadores na informalidade

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quarta-feira (31/08), o País registrou uma taxa de informalidade de 39,8% no mercado de trabalho no trimestre até julho de 2022. O Brasil alcançou um recorde de 39,294 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período. Em um trimestre, mais 560 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. A geração de vagas no período totalizou 2,154 milhões, ou seja, foi puxada majoritariamente por ocupações formais.

Hoje, quem está respondendo mais pelo crescimento da ocupação é a parcela formal, diferentemente de outras situações do passado, que era a informalidade que respondia por cerca de 70% do crescimento da ocupação. A informalidade respondeu por 26% do crescimento da população ocupada no trimestre. Então, de fato, o preponderante foi a formalidade. Houve crescimento do setor público, que agrega formalidade, além do crescimento da carteira assinada no setor privado.

Por outro lado, embora a informalidade não seja mais neste momento o motor da expansão da ocupação, o patamar recorde de informais no mercado de trabalho mostra um espaço ainda para a melhora da qualidade do emprego. A carteira assinada no setor privado mostra expansão, totalizando 35,801 milhões de vagas no trimestre até julho, mas ainda está longe de alcançar o patamar mais elevado registrado em 2014, quando somava 37,594 milhões. Embora tenha avançado, o emprego com carteira não se equiparou a recordes já mostrados nessa série. Há espaço ainda para ser percorrido em termos de adição de carteira de trabalho para se bater o recorde que foi atingido anteriormente. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.