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22/Set/2022

Setor de celulose e papel ampliando investimentos

A indústria de papel e celulose no Brasil segue passando ao largo das turbulências econômicas globais e elevando investimentos. Além dos R$ 60,4 bilhões já anunciados para projetos de expansão e novas fábricas até 2028, incluindo painéis de madeira, há pelo menos outros R$ 3 bilhões previstos para o atual ciclo de crescimento, consolidando o setor entre os maiores investidores privados da atualidade. Na lista de mais de uma dezena de projetos formalizados aparecem nomes de peso da indústria global, como Suzano, Klabin, CMPC e Arauco. O maior deles é Cerrado, da Suzano, com investimento total de R$ 19,3 bilhões, dos quais R$ 14,7 bilhões na área industrial.

Segundo a Suzano, é um projeto transformacional, com geração de riqueza que vai além da produção de celulose. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que representa 47 empresas e dez entidades estaduais, a cadeia produtiva de florestas cultivadas tem R$ 60,4 bilhões de investimentos planejados ou em andamento até 2028. Parte expressiva desse valor se destina à expansão e modernização da indústria de celulose e papel, que detém mais de um terço dos 9,6 milhões de hectares de árvores plantadas no país. Em Mato Grosso do Sul, a Suzano tem um megaprojeto de R$ 19,3 bilhões e a chilena Arauco, um de R$ 15,4 bilhões, ambos em fábricas de celulose.

No Paraná, a Klabin está investindo R$ 12,9 bilhões em duas novas máquinas de papel. Em São Paulo, a Bracell pretende construir uma fábrica de papel tissue em Lençóis Paulista, onde já investiu R$ 8 bilhões em uma planta de celulose inaugurada no ano passado. Papirus e Dexco também estão ampliando as atividades no Estado. A Suzano está fazendo um dos maiores investimentos privados no País para construir uma moderna fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS). Com previsão de início de operação a partir de 2024, a biorrefinaria terá capacidade para transformar biomassa em biocombustíveis, bio-óleos, insumos químicos, alimentos e energia. A expectativa é que ela possa exportar 180 Megawatts médios de energia para o sistema elétrico nacional. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.