22/Set/2022
O ex-governador de São Paulo e candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB), defendeu a efetivação de acordos comerciais para abrir mercados ao agronegócio. Segundo ele, o Brasil precisa fechar novos acordos comerciais para conquistar mais mercados e não pode continuar dependendo só da China. Para Alckmin, o que faz diferença para o agronegócio é crédito barato, pesquisa, rigor sanitário, infraestrutura, seguro de renda e novos mercados.
Sobre infraestrutura, ele afirmou que um eventual novo governo petista irá "rasgar" o País com ferrovias, hidrovias e rodovias, integrando os modais. O vice de Lula defendeu também o direito à propriedade. Segundo ele, "direito de propriedade está na Constituição. Constituição que Lula e eu ajudamos a escrever. O agronegócio precisa se desenvolver, deu um salto no governo Lula e vamos dar outro agora. Com Lula, o País vai ser respeitado internacionalmente. O Brasil vai sentar-se à mesa dos grandes e o agro vai crescer".
Alckmin atua como uma espécie de ponte de interlocução entre o setor produtivo e a campanha petista. Ele afirmou também que no governo Lula o agro deu o "maior salto de sua história", quase dobrando a produção de grãos. A Embrapa teve resultado extraordinário em termos de pesquisas. Uma das variáveis mais importantes é o crédito. No governo Lula, o Moderfrota financiava trator e equipamentos com juros de 3,5% ao ano. Hoje, esses juros vão de 12,5% a 16%. Piorou muito, criticou Alckmin. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.