23/Set/2022

Em tom de alerta, o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou em entrevista ao Canal Rural que o Brasil precisa discutir qual tipo de agricultura deseja adotar, se do baixo carbono ou da devastação. Ele ressaltou que, se o Brasil quiser fazer agricultura desrespeitando qualquer regra internacional, vai se prejudicar. Por isso, os empresários brasileiros precisam ter cautela e discutir que tipo de agricultura desejam: se de baixo carbono, preservar os biomas, ou se a querem destruir. Para Lula, não é preciso desmatar para produzir, citando 30 milhões de pastagens degradadas.

Para Lula, o Brasil precisa de indústria forte e de agricultura diversificada, mas que se modernize às novas exigências, usando menos defensivos e com baixo carbono. Para ele, é importante levar em conta a necessidade de não invadir os biomas e preservar o que deve ser preservado. Lula repetiu que o MST invadiu poucas terras produtivas e, se o fizer em terras produtivas, a Justiça vai tirá-lo. Se for em terra improdutiva, o Estado vai atestar e o governo, fazer assentamento. Ele desafiou que apontem quais terras produtivas foram invadidas em seus governos e que, quando houve invasão, a terra foi desapropriada pelo Estado.

Para ele, o Brasil não pode ter terra improdutiva com gente precisando produzir, pois a terra tem que cumprir função social. Está na Constituição. Não pode ter terra para especulação. Lula também voltou a dizer que MST está preocupado em produzir, citando cooperativas do MST no Rio Grande do Sul. O comportamento dos sem-terra hoje é maduro e viraram setor altamente produtivo. Ele enfatizou que o campo teve paz e tranquilidade em seus governos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.