21/Nov/2022
Após dois pregões consecutivos de valorização, em que subiu 1,92% e chegou a tocar R$ 5,50 em máximas intraday, o dólar recuou na sexta-feira (18/11), na contramão do sinal predominante de alta da moeda norte-americana no exterior. A baixa decorre de ajustes para correção de exageros recentes, quando investidores promoveram uma reprecificação da taxa de câmbio em meio a temores de piora do quadro fiscal e a especulações sobre o perfil da futura equipe econômica.
Esses ajustes teriam como propulsores a possibilidade de desidratação da PEC da Transição no Congresso Nacional, com valor abaixo dos R$ 198 bilhões da minuta original, e fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre eventual reação da autoridade monetária à possível degringolada na área fiscal. Na reta final do pregão, o dólar reduziu bastante o ritmo de alta com a saída do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega da equipe de transição de governo.
No fim do dia, o dólar era cotado a R$ 5,3748, em baixa de 0,50%. Apesar da queda, o dólar encerra a semana em alta de 0,77% e já acumula valorização de 4,04% em novembro. Em 2022, o dólar ainda cai 3,61% frente ao Real, que, no conjunto de moedas globais mais relevantes, tem desempenho inferior apenas ao do peso mexicano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.