ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

01/Dez/2022

GT Minas e Energia critica subsídios ao setor elétrico

O coordenador do grupo de trabalho da transição para Minas e Energia, professor Maurício Tolmasquim, fez duras críticas à concessão de subsídios para segmentos do setor elétrico, como a geração distribuída de energia solar. Os custos desses benefícios ao consumidor final só têm crescido e podem se tornar insustentáveis à frente. A discussão foi intensificada pela proposta de prorrogação às facilidades para geração distribuída, principalmente solar, que tramita no Congresso. Ele disse compreender os parlamentares que dizem votar a favor da expansão da energia solar, mas a conta pode se tornar impagável.

A saída será fazer um pacto, reunindo agentes do setor e congressistas por um acordo no sentido de frear os subsídios e a engorda da conta de luz em um País que, contraditoriamente, tem baixo custo de geração e altos preços ao consumidor. Cada associação tenta passar a sua medida. É a “lei da selva”, e quem paga é o consumidor. É um drama que esse País está vivendo. Está perdendo competitividade na economia, comprometendo o poder de compra das famílias. Até usina a carvão vai receber benefício, criticou.

O coordenador do grupo de trabalho para transição em Minas e Energia afirmou que toda fonte deve ser incentivada em seu início, mas, ao amadurecer e não precisar mais de facilidades, deve ter retirado benefícios para não onerar mais a tarifa final. Questionado se o problema dos subsídios poderia ser endereçado dentro do projeto de lei 414, que abre totalmente o mercado livre de energia e moderniza o setor, Tolmasquim disse julgar que isso seria um erro e que, ao misturar as coisas, corre-se o risco de não andar com nenhuma das pautas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.