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20/Jan/2023

Desemprego cai e atinge menor nível desde 2015

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (19/01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,1% no trimestre encerrado em novembro. Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,6%. No trimestre encerrado em outubro de 2022, a taxa de desocupação estava em 8,3%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.787,00 no trimestre encerrado em novembro. O resultado representa alta de 7,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 272,998 bilhões no trimestre até novembro, alta de 13% ante igual período do ano anterior. No trimestre terminado em novembro, faltou trabalho para 21,930 milhões de pessoas no País. A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 20,5% no trimestre até agosto para 18,9% no trimestre até novembro.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até novembro de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 25,0%. A população subutilizada caiu 8,4% ante o trimestre até agosto, 2,004 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até novembro de 2021, houve um recuo de 24,6%, menos 7,163 milhões de pessoas. A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,8% no trimestre até novembro de 2022, ante 6,4% no trimestre até agosto. Em todo o Brasil, há 5,780 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Na passagem do trimestre até agosto para o trimestre até novembro, houve um recuo de 597 mil pessoas na população nessa condição.

O País tem 1,799 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano. O Brasil registrou 4,064 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em novembro. O resultado significa 203 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em agosto, um recuo de 4,8%. Em um ano, 817 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 16,7%. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial. O País registrou uma abertura de 680 mil vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. A população ocupada alcançou um recorde de 99,693 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro de 2022. Em um ano, mais 4,763 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.

A população desocupada diminuiu em 953 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,741 milhões de desempregados no trimestre até novembro, menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2015. Em um ano, 3,664 milhões deixaram o desemprego. A população inativa somou 65,282 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro, 660 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente aumentou em 465 mil pessoas. O nível da ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, passou de 57,1% no trimestre encerrado em agosto para 57,4% no trimestre até novembro. No trimestre terminado em novembro de 2021, o nível da ocupação era de 55,1%. O trimestre encerrado em novembro de 2022 mostrou uma abertura de 817 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em agosto. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, 2,567 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.

O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 36,791 milhões no trimestre até novembro, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram um recorde de 13,309 milhões, 149 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até novembro de 2021, foram criadas 1,130 milhão de vagas sem carteira no setor privado. O trabalho por conta própria perdeu 370 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,499 milhões. O resultado significa 342 mil pessoas a menos atuando nessa condição em relação a um ano antes. O número de empregadores aumentou em 28 mil em um trimestre. Em relação a novembro de 2021, o total de empregadores é 466 mil superior. O País teve um aumento de 13 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,864 milhões de pessoas. Esse contingente é 255 mil pessoas maior que no ano anterior. O setor público teve 171 mil ocupados a mais no trimestre terminado em novembro ante o trimestre encerrado em agosto. Na comparação com o trimestre até novembro de 2021, foram abertas 993 mil vagas.

A resposta da economia brasileira no pós-pandemia foi fundamental para a recuperação do mercado de trabalho no País, principalmente através das contratações do comércio e serviços. Ao longo de 2022, observou-se recorrentemente nas divulgações esse crescimento da população ocupada. A maior reação de serviços ocorreu em 2022. Em 2021 ainda tinha algumas restrições importantes. Após nove meses seguidos de redução, o resultado desceu ao patamar mais baixo desde abril de 2015, quando também estava em 8,1%. A população ocupada alcançou um recorde de 99,693 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro de 2022, uma abertura de 680 mil vagas no mercado de trabalho em relação ao trimestre terminado em agosto. A população desocupada diminuiu em 953 mil pessoas em apenas um trimestre, totalizando 8,741 milhões de desempregados, menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2015. A geração de vagas com carteira assinada no setor privado e a abertura de postos de trabalho no setor público contribuíram para um aumento da formalidade no mercado de trabalho. O setor privado abriu 817 mil vagas com carteira assinada em apenas um trimestre. O setor público absorveu 171 mil trabalhadores. A taxa de informalidade diminuiu a 38,9%. Ainda havia 38,808 milhões de trabalhadores atuando nessas condições, mas 499 mil a menos que no trimestre anterior.

O País registrou uma taxa de informalidade de 38,9% no mercado de trabalho no trimestre até novembro de 2022. Havia 38,808 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período. Em um trimestre, 499 mil pessoas deixaram de atuar como trabalhadores informais. A geração de vagas no período totalizou 680 mil, ou seja, foi composta por ocupações formais. Ou seja, a ocupação não foi impulsionada pela informalidade. Muito pelo contrário, a informalidade até caiu. O que levou à queda dos informais foi a retração do conta própria sem CNPJ. Em um trimestre, embora tenha aumentado o número de empregados sem carteira assinada no setor privado e o de empregadores sem CNPJ, houve uma redução de 563 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ. A queda na informalidade em um trimestre foi de 1,3%. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais cresceu 0,6%, 229 mil pessoas a mais atuando nessa condição. Embora a taxa de informalidade esteja se retraindo, a população no trabalho informal é muito grande. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.