09/Fev/2023
O futuro secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, afirmou que o Plano Safra 2023/2024, que entra em vigência a partir de 1º de julho, já está sendo discutido entre o governo e o setor produtivo. Há dificuldades orçamentárias. O governo está começando a dialogar com o setor. Já houve conversas com o setor de máquinas agrícolas e com agentes financeiros para tomar conhecimento do montante atual de recursos equalizados, de demanda e começar a construir uma solução de curto, médio e longo prazo.
Será discutida não só a equalização, mas também os títulos agrícolas, que tem relação com mercado privado e com arrecadação pública. As discussões com o setor perpassam também o Plano Safra em vigor até o fim de junho, sobretudo em investimento para máquinas (Moderfrota), armazéns (PCA) e Inovaagro. Já se sabe que não há recurso para custeio da 2ª e 3ª safras e para investimento. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e a ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, se reuniram na terça-feira (07/02) para alinhar soluções ao financiamento de práticas de produção agropecuária de baixa emissão de carbono dentro do Plano Safra.
Juntos, eles vão trabalhar na determinação do presidente Lula para que o Plano Safra seja a base do fortalecimento da agricultura de baixo carbono. Marina Silva afirmou que o Plano Safra pode alavancar a agricultura sustentável. O presidente Lula quer muito que os recursos do Plano Safra sejam utilizados para essa transição, levando a agricultura brasileira a fazer com que p País seja ao mesmo tempo uma potência ambiental e uma potência agrícola. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.