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18/Mai/2023

Inflação está dando sinais de arrefecimento em maio

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 1,53% em maio, após a queda de 0,58% em abril. Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de maio, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram redução de 2,25%, ante uma queda de 0,96% em abril. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram alta de 0,60% em maio, após o aumento de 0,57% em abril. O INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,09% em maio, depois de subir 0,22% em abril. O IGP-10 acumulou um recuo de 1,99% no ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou negativa em 3,49%. Apesar da pressão do aumento de preços dos alimentos (1,04%), o recuo nas passagens aéreas (-8,98%) ajudou a impedir uma aceleração maior da inflação ao consumidor medida pelo IGP-10 de maio.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) passou de uma alta de 0,57% em abril para uma elevação de 0,60% em maio. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Alimentação (de 0,15% em abril para 1,04% em maio), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,86% para 1,52%), Comunicação (de 0,12% para 1,18%), Despesas Diversas (de 0,15% para 0,50%) e Vestuário (de 0,45% para 0,63%). As principais contribuições partiram dos itens: hortaliças e legumes (de -2,06% para 8,71%), medicamentos em geral (de 0,75% para 3,16%), tarifa de telefone móvel (de 0,40% para 3,25%), jogo lotérico (de 0,00% para 4,59%) e calçados (de 0,30% para 1,24%). Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Transportes (de 1,86% para 0,52%), Habitação (de 0,78% para 0,48%) e Educação, Leitura e Recreação (de -1,37% para -1,50%).

As maiores influências foram os itens: gasolina (de 5,87% para 0,17%), tarifa de eletricidade residencial (de 2,56% para 0,46%) e passagem aérea (de -7,46% para -8,98%). O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou desaceleração em quatro das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de maio, na comparação com a primeira leitura do mês. No período, o índice cheio passou de 0,61% para 0,60%. O arrefecimento mais significativo entre as capitais foi registrado no Rio de Janeiro - RJ (0,68% para 0,39%). Também registraram decréscimo nas taxas de variação Porto Alegre - RS (0,41% para 0,39%), Brasília - DF (-0,04% para -0,14%) e Recife - PE (-0,18% para -0,19%). Em contrapartida, o índice acelerou em Belo Horizonte - MG (1,00% para 1,01%) e em São Paulo - SP (0,82% para 0,95%). Em Salvador - BA, o IPC-S repetiu a variação de 0,92% registrada na primeira quadrissemana do mês. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.