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01/Jun/2023

China alerta para os riscos da Inteligência Artificial

O Partido Comunista da China alertou sobre os riscos representados pelos avanços na inteligência artificial (IA), ao mesmo tempo em que pediu medidas de segurança nacional reforçadas no tema. Xi Jinping ressalta a tensão entre a determinação do governo de assumir a liderança global em tecnologia de ponta e as preocupações sobre os possíveis danos sociais e políticos de tais tecnologias. Também seguiu um alerta de cientistas e líderes da indústria de tecnologia nos Estados Unidos, incluindo executivos de alto nível da Microsoft e do Google, sobre os perigos que a inteligência artificial representa para a humanidade.

Foi discutida a necessidade de esforços dedicados para salvaguardar a segurança política e melhorar a governança de segurança de dados da Internet e inteligência artificial. Foi enfatizado que a complexidade e a gravidade dos problemas de segurança nacional enfrentados pela China aumentaram dramaticamente. A frente de segurança nacional deve desenvolver autoconfiança estratégica, ter confiança suficiente para garantir a vitória e estar ciente de suas próprias forças e vantagens. A China tem reprimido seu setor de tecnologia em um esforço para reafirmar o controle partidário, mas, como outros países, está lutando para encontrar maneiras de regular a tecnologia de IA em rápido desenvolvimento.

As preocupações com os sistemas de inteligência artificial superando os humanos e fugindo do controle se intensificaram com o surgimento de uma nova geração de chatbots de IA altamente capazes, como o ChatGPT. A China alertou já em 2018 sobre a necessidade de regular a IA, mas, mesmo assim, financiou uma vasta expansão no campo como parte dos esforços para aproveitar as tecnologias de ponta. A falta de proteção à privacidade e o controle estrito do partido sobre o sistema jurídico também resultaram no uso quase generalizado de tecnologia de reconhecimento facial, de voz e até mesmo de marcha para identificar e deter aqueles vistos como ameaçadores, particularmente dissidentes políticos e minorias religiosas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.