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05/Sep/2023

Cooperativas de crédito miram pequenas empresas

Depois de décadas dedicadas quase que exclusivamente aos produtores rurais, as cooperativas de crédito estão hoje nas grandes cidades e capitais, facilitando o acesso de novos clientes, o que agora inclui também as pequenas empresas. E esse maior fluxo de associados, muitos deles vindos de bancos tradicionais, também fez crescer a prateleira de produtos dessas instituições, aproximando as opções às oferecidas pelos bancos. Cooperativa tem depósito a prazo, letras de crédito do agronegócio, imobiliárias. Segundo o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), como operam com crédito imobiliário e empréstimos rurais, geram lastro para esse tipo de ativo.

O associado pode concentrar todas as suas atividades financeiras em uma cooperativa. Como não têm o lucro como finalidade, as cooperativas são isentas de tributos sobre os seus resultados, diferentemente dos bancos, o que favorece a estrutura de capital e ajuda na expansão das operações. Elas pagam menos impostos comparadas aos bancos, e isso permite que tenham um capital mais robusto. Embora o sistema ainda seja concentrado a expansão das cooperativas de crédito chama atenção justamente pelo modelo de negócio. Quando dois players com um modelo de negócio diferente começam a aparecer entre os maiores, isso tem um efeito. Os bancos hoje estão olhando para as cooperativas como um concorrente bem forte.

O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) afirma que um dos segmentos em que os sistemas têm atuação mais forte é o de micro e pequenas empresas (MPEs). Em julho, o Sicredi chegou a 1 milhão de associados pessoas jurídicas, sendo que 73% deles eram MPEs, e 22%, microempreendedores individuais. A grande diferença é o fomento, a oportunidade que é dada para que empresas menores passem a ter crédito, o que alavanca os municípios. Em março deste ano, o Sicredi tinha uma carteira de crédito de R$ 179,8 bilhões, alta de 25,8% em um ano. No Sicoob, o dado publicado mais recente é o de dezembro de 2022, com carteira de R$ 140,6 bilhões, alta de 22,4% em um ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.