11/Sep/2023

Com quase US$ 2 bilhões pagos este ano e outros US$ 2 bilhões ainda em aberto, o governo brasileiro promete quitar ainda em 2023 todas as dívidas acumuladas desde 2014 com organismos multilaterais. Com recursos já separados para acabar com os calotes nos aportes anuais do Brasil a bancos e instituições internacionais, como a própria Organização das Nações Unidas (ONU), o Ministério do Planejamento e Orçamento depende agora apenas do cronograma de liberações de recursos até dezembro. O passivo de anos anteriores será quitado, além do fluxo normal de aportes de 2023.

A prioridade nos pagamentos até o momento foi restabelecer o direito do Brasil a voto nesses organismos, além de resgatar a capacidade do País se financiar com fundos para os quais havia parado de contribuir em governos passados. A imagem do Brasil no exterior já está mudando. Os aportes anuais a organismos internacionais passam a ser considerados despesas obrigatórias a partir do orçamento de 2024. Isso vai evitar constrangimentos e que o Brasil perca o lugar de fala nesses lugares. A principal agenda internacional do Brasil para o próximo ano é a presidência rotativa do G20, que implica na realização de uma cúpula de chefes de Estado e um extenso cronograma de reuniões setoriais no âmbito ministerial. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.