15/Sep/2023

A Cosan afirmou que o Brasil está perdendo tempo com as discussões em torno da exploração na Margem Equatorial, que abrange uma área do Amapá até o Rio Grande do Norte. O tema tem causado um racha no governo, com temores da ala ambiental em relação a eventuais impactos na região. O Brasil perde tempo com essa discussão sobre fósseis na Bacia da Amazônia. É possível construir uma maneira mais responsável. O País perde tempo em mineração e em energia renovável. É preciso agir mais rápido.

A Petrobras já recebeu uma negativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para explorar a Margem Equatorial, considerada uma espécie de novo Pré-Sal, mas recorreu e aguarda nova autorização do órgão para iniciar a esperada campanha exploratória no local. A região é tida pelo setor de óleo e gás como essencial diante da desaceleração da produção prevista para os próximos anos. O País precisa de combustíveis fósseis para a transição e continuará sendo uma fonte muito importante para financiar o lado verde.

Ao listar as oportunidades e vantagens do Brasil em termos de uma agenda verde, a Cosan cobrou a necessidade de um plano de ação. Desde que assumiu o governo, o presidente Lula tem tentado mudar a imagem do Brasil no exterior, em especial, quanto à agenda verde e do clima. Agora, é preciso agir rápido. Antes de mais nada, é necessário se voltar aos setores que o Brasil tem vantagem competitiva e comparativa, como mineração, energia renovável, petróleo e gás e agricultura. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.