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15/Sep/2023

Selic: incertezas fiscais manterão taxa em 2 dígitos

Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), com o combate à inflação, ainda fora da meta central nas previsões de mercado, longe de terminar, é difícil o ciclo de redução da Selic terminar com a taxa abaixo de 10%. Incertezas fiscais, com questionamentos sobre a capacidade do governo de equilibrar receitas e despesas, como prometido no orçamento do ano que vem, mantêm os juros dos títulos com vencimento mais longo na média histórica, embora o risco-País esteja abaixo da média histórica. Isso significa que os participantes do mercado estão exigindo o que sempre exigiram. Não é uma situação confortável.

Enquanto houver incertezas sobre as contas públicas, a situação pode se agravar, com Selic estacionando em 10%. Há ceticismo em relação a uma Selic em 1 dígito no fim do ciclo de flexibilização monetária. O debate sobre até onde vai o ciclo é mais relevante do que o ritmo de cortes do Banco Central que foi conservador ao sinalizar reduções de 0,5% da Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Foi a forma de o Banco Central assegurar um mínimo de controle sobre ciclo de baixa de juros, afastando o risco de uma euforia no mercado, que poderia fazer apostas de um passo mais arrojado, como cortes de 0,75% a 1,5%, o que atrapalharia a condução da política monetária. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.