19/Sep/2023
O Banco do Brasil assinou nesta segunda-feira (18/09) um memorando de entendimentos com o canadense BMO Financial Group em uma iniciativa que prevê até US$ 200 milhões para suportar a exportação de produtos agrícolas de baixo carbono. A parceira foi fechada no âmbito das agendas do banco público em Nova York, onde realiza uma turnê de negócios para captar recursos para a agenda sustentável do Brasil. O objetivo é adicionar práticas sustentáveis a operações de crédito voltada a exportadores brasileiros como Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE).
A linha oferecerá condições diferenciadas desde que o exportador comprove que segue à risca metas de sustentabilidade alinhadas ao compromisso do BB com a agricultura sustentável e acordadas entre os bancos brasileiro e canadense. Tanto sob a ótica sustentável quanto a união de Banco do Brasil e BMO são inéditas. A expectativa dos bancos é que a parceria ajude a fomentar a cadeia de exportação de produtos sustentáveis e de baixo carbono do Brasil, incentivando melhores práticas e apoiando o fornecimento de produtos certificados e de qualidade para os principais mercados mundiais. Segundo o Banco do Brasil, um dos compromissos trata da agricultura sustentável, em que há a meta de alcançar um saldo de R$ 200 bilhões em operações de crédito em agricultura sustentável, uma carteira que já passa de R$ 143 bilhões.
O Banco do Brasil tem um dos maiores portfólios sustentáveis do mercado financeiro, com mais R$ 320 bilhões de saldo, um terço de sua carteira total e quer chegar a R$ 500 bilhões. O BMO ressaltou o perfil inovador da linha de financiamento sustentável. O compromisso do Banco do Brasil em ajudar seus clientes a promover práticas agrícolas sustentáveis e de baixo carbono se alinha bem com a forma como o BMO trabalha em vários setores e com a ambição de ser o principal parceiro dos clientes na transição para um mundo Net Zero (Emissões Líquidas Zero). O BMO Financial Group é o oitavo maior banco da América do Norte, com ativos totais de US$ 1,25 trilhão. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.