25/Sep/2023
O dólar fechou a sexta-feira (22/09) perto da estabilidade ante o Real, com leve viés de baixa, em um dia de correção após o forte avanço da véspera e sob influência do otimismo com a economia da China e de dados ruins da atividade das empresas nos Estados Unidos. O dólar fechou a R$ 4,93, em baixa de 0,06%. Na semana passada, a moeda norte-americana acumulou alta de 1,26%. Na quinta-feira (21/09), o dólar avançou mais de 1% ante o Real, na terceira sessão consecutiva de ganhos, com investidores repercutindo sinalização dura com a inflação do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a perspectiva de juros altos por mais tempo nos Estados Unidos. Na sexta-feira (22/09), o dólar sustentou perdas maiores ante o Real no início da sessão, com alguns investidores realizando os lucros mais recentes.
Além disso, as notícias que vieram da China foram positivas. Os contratos futuros de minério de ferro, importante produto de exportação brasileiro, subiram, em meio a relatos de medidas de apoio da China às empresas. Segundo a Correparti Corretora, os incentivos na China influenciaram o câmbio de novo. Isso beneficiou as commodities, que por sua vez beneficiam moedas ligadas a commodities, como o Real brasileiro. Nos Estados Unidos, dados da atividade industrial pesaram sobre o dólar, o que também se refletiu nas cotações no Brasil. A S&P Global informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto preliminar para os Estados Unidos, que acompanha os setores industrial e de serviços, caiu para 50,1 em setembro, em comparação com leitura final de 50,2 em agosto.
O resultado de setembro ficou levemente acima do nível 50 que separa expansão e contração. Neste cenário, o dólar marcou a cotação mínima de R$ 4,90s (-0,64%). Depois, a divisa retomou o fôlego e se reaproximou da estabilidade, marcando a máxima de R$ 4,93 (-0,02%) às 16h53. No fim da tarde, o dólar também se recuperou no exterior ante outras divisas fortes e em relação a algumas moedas de emergentes ou exportadores de commodities. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,21%, a 105,610. O Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de novembro. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.