26/Sep/2023
Assim como na última semana, o mercado brasileiro de câmbio seguiu sob a influência do exterior nesta segunda-feira (25/09), com as cotações reagindo à perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) manterá os juros mais altos por mais tempo nos Estados Unidos, o que fez o dólar fechar em alta ante o Real. O dólar fechou a R$ 4,96, em alta de 0,69%. Desde o início da sessão, o principal fator de influência nos negócios globais era novamente o Fed, que no dia 20 de setembro anunciou a manutenção de sua taxa básica na faixa de 5,25% a 5,50%, como era largamente esperado pelo mercado.
Na ocasião, porém, o Fed adotou uma postura dura, com projeção de novo aumento de juros até o fim de 2023 e de uma política monetária mais apertada durante 2024. A perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos já havia dado suporte ao dólar na última semana, quando a moeda norte-americana à vista acumulou alta de 1,26% ante o Real, e seguiu fazendo preço nesta segunda-feira (25/09). O dólar marcou a cotação mínima de R$ 4,93 (+0,07%), mas depois foi renovando máximas até o pico de R$ 4,97 (+0,88%). Segundo a Commcor DTVM, o Fomc jogou para cima suas projeções para os juros, e o mercado segue recalibrando, ajustando portfólio a esta leitura.
Desde o começo de agosto, o mercado está com volatilidade mais elevada e opera com a perspectiva de aumento de juros nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (25/09), ainda sob os efeitos da última decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed, o dólar operou em alta ante praticamente todas as demais moedas fortes e ante as divisas de emergentes ou exportadores de commodities. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,35%, a 105,950. O Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de novembro. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.