27/Sep/2023

A S&P Global Ratings aumentou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano, de 1,7% para 2,9%, como resultado da força na produção agrícola e do impacto de medidas de estímulos fiscais nos gastos das famílias. Por outro lado, a agência cortou a estimativa para a expansão da atividade brasileira em 2024, de 1,5% para 1,2%, sob a expectativa de que esses fatores devem arrefecer. Em 2025, o avanço seria de 1,8% e em 2026, de 2,0%.

O Banco Central deverá cortar a Selic de 12,75% atualmente a 12,25% até o fim do ano, antes de reduzi-la a 9% até o final de 2024 e mantê-la nesse nível até pelo menos 2026. O movimento seria possibilitado pelo arrefecimento da inflação ao consumidor a uma média de 4,9% este ano, 3,9% no próximo, 3,7% em 2025 e 3,5% em 2026. No câmbio, a S&P vê o dólar a R$ 5,05 no fim de 2023 e R$ 5,25 no fim de 2024.

Para o Peterson Institute for International Economics (PIIE), as maiores economias do mundo devem conseguir um "pouso suave" para conter a inflação, embora ainda seja preciso muita cautela e evitar cenários de risco. O Brasil deve enfrentar uma grande desaceleração no crescimento em 2024, puxado por problemas estruturais, que ainda afetarão o País nos próximos anos. A previsão de crescimento é de 1,3% no ano que vem, enquanto em 2023 a alta no Produto Interno Bruto (PIB) deve ser de 2,6%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.