04/Oct/2023
Para além da reunião de cúpula de líderes do grupo das 20 maiores economias do globo (G20), o Brasil quer inovar como anfitrião de 2024 no momento considerado como auge dos encontros realizados ao longo de 12 meses. De forma inédita, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer promover um evento paralelo ao Summit que sintetize a maior integração da sociedade civil por meio dos grupos de engajamento no G20 oficial. Essa inclusão de um ato especial para os atores que tradicionalmente participam dos encontros em suas reuniões específicas é um dos objetivos da presidência brasileira, que tem início em 1º de dezembro. O presidente Lula quer promover um grande evento à margem da reunião de cúpula dos dias 18 e 19 do ano que vem que sintetize a maior integração da sociedade civil por meio dos grupos de engajamento no G20 oficial.
Entre os participantes estariam entidades de classe, ativistas de várias áreas, associações representativas, ou seja, um mix que reuniria os representantes da sociedade. Ainda que haja espaço para grupos como este ao longo da realização do G20, como o de mulheres, o de empresas e o de jovens, por exemplo, essas camadas da sociedade não ganham destaque no evento principal, que é destinado especificamente ao mundo político. O G20 deve ocorrer em cerca de 15 cidades das 5 regiões do País e o calendário, assim como o cronograma do evento, estão em fase de finalização. Estão previstas cerca de 100 reuniões ao longo do ano, menos da metade do realizado na Índia, atual anfitriã.
A expectativa é a de que, até dezembro, todos os detalhes já sejam apresentados aos interessados. O presidente Lula já disse também que o G20 brasileiro contará com uma maior integração das trilhas financeira e diplomática, os dois pilares da organização do evento, o que nem sempre acontece. Uma das novas práticas no Brasil será a de que mesmo as informações de organização da trilha de finanças, se forem enviadas aos participantes estrangeiros, terão de passar pelo segmento dos sherpas, que são da área da diplomacia. O evento no Brasil contará com o tripé principal de entregas: combate à fome, desenvolvimento sustentável e reforma dos organismos multilaterais. Há subitens considerados fundamentais, com destaque para a promoção da integração das trilhas e da participação da sociedade civil no diálogo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.