04/Oct/2023
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, reafirmou que o Programa Brasil Mais Produtivo vai ser ampliado. O programa foi inspirado no Programa Digital da Fiesp. De acordo com o vice-presidente, a economia poderá dar um salto de qualidade por meio do Programa Brasil Mais Produtivo, que terá a expertise e a excelência do Sebrae e recursos da Finep e do BNDES. A meta é chegar perto de 90 mil empresas que receberão consultoria customizada, empresa por empresa. E, precisando de equipamentos, as empresas terão financiamento de até 4% do BNDES e Finep.
O Programa Brasil Mais Produtivo vai representar um salto de qualidade, com recursos expressivos e o trabalho focado em empresa por empresa no sentido de que ela possa ter maior produtividade e possa crescer ainda mais. Sobre a sustentabilidade, o vice-presidente disse acreditar que o Brasil terá inúmeras oportunidades. Ele lembrou que o presidente Lula já aumentou o biodiesel. O País terá 15% do diesel com óleo vegetal. Isso vai ajudar até os alimentos porque quando se esmaga soja, a cada quatro parcelas uma é líquida, é óleo. Então vai baratear o preço da soja, despoluir e o Brasil, cada vez mais será protagonista na área da sustentabilidade. O mesmo caminho seguirá a gasolina, que de atuais 27,5% de etanol na sua composição, irá a 30%. Isso vai gerar emprego e oportunidade em todo País.
O vice-presidente também citou como vantagem para o Brasil o Combustível Sustentável de Aviação (SAF), que substituirá o querosene queimado hoje pelos aviões. Ou serão os Estados Unidos ou o Brasil que vão poder apresentar o SAF e substituir o combustível fóssil por um combustível através de biodiesel ou etanol. Na troca do carbono pelo hidrogênio verde, precisará de moita energia. Nesse caso, teria que se usar energia renovável, que é onde o Brasil também leva vantagem sobre os demais países do mundo. Para romper a molécula de água, é preciso muita energia. É preciso usar energia renovável, que é onde o Brasil se destaca, pois tem outro país que é energia eólica e solar. Em São Paulo, maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, se poderá fazer o hidrogênio usando o etanol como energia para quebrar as moléculas da água. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.