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24/Oct/2023

China segue o principal parceiro comercial do Brasil

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a China tem tudo para se consolidar como um parceiro importante para a neoindustrialização do Brasil a partir de investimentos não só em manufatura, mas também em infraestrutura. A China é parceira de primeira grandeza nesse novo momento de investimento em infraestrutura no Brasil, referência ao novo PAC. Esses investimentos serão cada vez mais necessários. A neoindustrialização é prioridade do governo e a sustentabilidade e a tecnologia são pilares desse projeto. Destaque para a indústria 4.0 e a manufatura avançada na importância da parceria com a China para que o Brasil consiga dar um salto de qualidade na indústria brasileira. Chama a atenção os números de comércio entre os países.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil há muito tempo, desde 2009, e o País caminha para um recorde de exportação para a China neste ano, superando os US$ 90 bilhões do ano passado. Sobre a diversificação da pauta de exportações brasileira para a China, foi destacada a importância da neoindustrialização. O Brasil perdeu competitividade industrial nos últimos anos e é importante retomá-la para diversificar as exportações. É importante que a neoindustrialização se refletia na pauta exportadora do Brasil. É importante focar não só no que o Brasil já vende, mas no que poderia vender para a China.

Pensar em quais são os produtos, segmentos e como posicionar as marcas brasileiras na China, mas sem ter a pretensão de que isso se reflita rapidamente em grandes números. Quando se pensa no potencial para a expansão da exportação de alimentos processados ou mesmo de bens industriais, como máquinas e equipamentos, é preciso ter em mente que esse movimento não tende a se refletir no curto prazo em uma pauta de exportação muito diferente da atual, dada a magnitude das exportações de soja. Mas, para as empresas que poderiam vender e ainda não estão no mercado chinês, as oportunidades podem ser revolucionárias. As perspectivas são muito positivas, mas é preciso pensar na métrica adequada.

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a mais próspera das parcerias é a entre o Brasil e a China, e destacou o país asiático como o mais importante parceiro comercial brasileiro atualmente. Alckmin frisou que os dois países têm relações comerciais nas mais diversas áreas, a exemplo de saúde, aviação, mineração, financeira, energia e petróleo. O vice-presidente destacou os investimentos recentes das chinesas BYD e GWM no País, no segmento de veículos elétricos. Poder avançar ainda mais em investimentos recíprocos e parcerias são a melhor maneira de celebrar os 50 anos de amizade e de aproximação econômica e cultural, e os 20 anos da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).

O vice-presidente relembrou a viagem recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China e afirmou que foram assinados inúmeros acordos que vão facilitar ainda mais o investimento entre os países. Alckmin emendou que foram realizadas reuniões com empresários brasileiros e chineses a fim de ouvi-los para entender como trabalhar ainda mais para avançar nesse objetivo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.