ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

30/Oct/2023

COP28: a discussão sobre financiamento ambiental

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) afirmou há pouco que a discussão sobre a promessa dos países desenvolvidos de financiamento climático anual de US$ 100 bilhões deve ser retomada na COP28, que acontece nos Emirados Árabes em dezembro. O financiamento foi prometido pelos países desenvolvidos às nações em desenvolvimento em 2009, mas ainda não foi implementado, e tem sido alvo de críticas do governo federal. Os US$ 100 bilhões foram prometidos na COP15 e é um tema que precisa ser resolvido, pois está corroendo a confiança na COP. É preciso muito mais de US$ 100 bilhões por ano, e por isso é fundamental que isso seja tratado na COP.

O segundo ponto de destaque a ser tratado na conferência diz respeito à definição de uma nova promessa de financiamento dos países desenvolvidos às nações desenvolvimento. A Conferência deste ano também deverá se dedicar a discutir uma mobilização mais ampla da economia mundial sobre o financiamento de ações sustentáveis. É preciso avaliar como mobilizar o sistema financeiro para começar a valorizar esse financiamento sustentável e abandonar os tipos de financiamentos que não cabem mais no mundo. Não adianta colocar ‘o pé no acelerador’ para energia renovável sem tirar o outro pé do acelerador nas alternativas poluentes.

A próxima COP irá acontecer em um contexto político complicado, em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia e aos recentes conflitos envolvendo Israel e o grupo Hamas. A prioridade do governo brasileiro é assegurar uma atmosfera de confiança. O presidente da COP terá que fazer um “esforço grande” para alinhar toda a comunidade internacional. O Brasil também deverá usar a conferência para reafirmar seus compromissos ambientais, com destaque para as iniciativas em direção à descarbonização e de garantia de um desenvolvimento economicamente sólido e socialmente justo. Foi reforçada a importância da garantia de investimentos para projetos sustentáveis, uma vez que o País não tem essa folga fiscal. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.