31/Oct/2023

O Santander está otimista com a economia brasileira, que pode crescer 3% este ano. O País pode estar no caminho para entrar em um "círculo virtuoso" como não teve em muitos anos, em um ambiente de juros em queda e reformas andando, como a tributária. A situação fiscal precisa ser resolvida no Brasil e em outros países da América Latina, com contas públicas mais equilibradas. Sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito do não cumprimento da meta de superávit zero em 2024, o banco ressaltou que a questão fiscal não pode ser olhada de forma isolada. A confiança dos investidores no Brasil vem de um balanço de fatores.

Assim, é preciso colocar tudo em análise, como o crescimento da economia, reformas em andamento, avanços tecnológicos que permitiram o Pix e o compartilhamento de dados dos clientes dos bancos (Open Finance) e reformas microeconômicas, fora a matriz energética limpa e renovável. Isso é uma vantagem enorme no mundo de hoje. As contas fiscais vão se equilibrar se o País for capaz de crescer. Os juros em queda têm fator positivo de reduzir os custos de rolagem da dívida pública brasileira. Como o País foi um dos primeiros no mundo a subir os juros, agora consegue cortar as taxas antes dos outros. Ao contrário de sua percepção sobre Brasil, há preocupação com a Argentina, em uma eleição que é o "elefante branco" na sala. Faz falta uma política macroeconômica que seja consistente e que gere previsibilidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.