13/Nov/2023

Após duas sessões, o dólar voltou a fechar em baixa ante o Real na sexta-feira (10/11), em um dia marcado pela divulgação de novos dados favoráveis de inflação no Brasil e pela queda da moeda norte-americana ante várias outras divisas no exterior. O dólar fechou a R$ 4,91, em baixa de 0,54%. Apesar da queda na sexta-feira (10/11), a moeda norte-americana acumulou alta de 0,35% na semana passada. No mês, a divisa acumula baixa de 2,51%. No início da sessão, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,24% em outubro, um percentual abaixo do 0,26% de setembro.

O resultado também foi mais fraco do que a expectativa de analistas. Logo depois da divulgação, o dólar marcou a cotação máxima de R4 4,95 (+0,28%), mas rapidamente migrou para o território negativo. Se por um lado uma inflação mais comportada significa uma taxa básica Selic menor, o que torna o Brasil, em tese, menos atrativo ao capital externo, por outro o resultado do IPCA é uma boa notícia sob o ponto de vista macroeconômico. O mercado de câmbio se apegou mais à segunda visão, o que derrubou o dólar ante o Real. O movimento de queda se intensificou, em sintonia com a perda de força da moeda norte-americana no exterior, ante boa parte das demais divisas.

Às 14h10, quando o dólar demonstrava maior fraqueza no exterior, a moeda norte-americana a marcou a cotação mínima de R$ 4,90 (-0,74%). No Brasil, o fechamento da curva de juros, em reação aos dados do IPCA, também favorecia a queda do dólar ante o Real, assim como a alta firme do Ibovespa. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,09%, a 105,830. O Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de janeiro. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.