14/Nov/2023
O excesso de chuvas nas lavouras e a demanda maior por exportações restringiram a oferta de alguns itens alimentícios em outubro, encerrando assim uma sequência de quatro meses seguidos de queda nos preços da alimentação, vista de junho a setembro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento no volume de chuvas prejudica a colheita e acaba reduzindo a oferta do produto no mercado, o que acaba induzindo um aumento de preços. Itens como batata e cebola ficaram mais caros em outubro. O grupo alimentação e bebidas teve uma elevação de 0,31% em outubro.
A alimentação para consumo no domicílio subiu 0,27% no mês, após também ter recuado nos quatro meses anteriores. Em outubro, as famílias pagaram mais pela batata-inglesa (11,23%), cebola (8,46%), frutas (3,06%), arroz (2,99%) e carnes (0,53%). Ficaram mais baratos o leite longa vida (-5,48%) e os ovos de galinha (-2,85%). A oferta de arroz e manga se reduziu também por causa de exportações maiores desses produtos, em um momento em que a demanda se sustenta estável no mercado consumidor doméstico.
Apesar da alta em outubro, o grupo alimentação e bebidas ainda acumula uma queda de 0,70% no ano, ou seja, ficou mais barato de janeiro a outubro de 2023. Os alimentos comprados em supermercados acumulam uma redução de 2,56% no período. Os preços das carnes acumulam queda de 11,08% de janeiro a outubro, das aves e dos ovos têm recuo de 8,06%, enquanto dos óleos e gorduras já caíram 17,51%. Os preços de tubérculos, raízes e legumes diminuíram 14,54% no ano. E o feijão-carioca acumula queda de 23,11%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.