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17/Nov/2023

Programa Brasil Mais Produtivo incentiva indústria

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou que a reforma tributária não reduz a carga tributária do País para a indústria, mas ajudará o setor a partir da extinção de cumulatividade, resultando em desonerações para investimentos e exportações. Isso vai resultar em aumento do PIB. Há estudos mostrando aumento de 12% em 15 anos. As falas do vice-presidente foram feitas durante e após evento de lançamento da nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo, destinado à transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias. Apesar de as exportações não pagarem imposto, o tributo já foi pagou quando se compra o aço, o pneu, o vidro. Fica com crédito acumulado. Então, será decidido o que fazer com esse crédito, se abater pagamento de tributos, enfim.

Ainda sobre a reforma, Alckmin reforçou que o ideal seria o menor volume de exceções possível, por resultar em alíquota menor para o imposto unificado. Porque quanto menor a alíquota do IVA, melhor. Mas, no mundo inteiro, onde tem IVA, há exceções. O Brasil não pode é ter exceções demais. De acordo com o MDIC, a nova fase do Programa Brasil Mais Produtivo irá destinar R$ 2,037 bilhões para um ciclo completo de acesso ao conhecimento. Serão 200 mil empresas com acesso à plataforma de produtividade, tendo acesso a materiais gratuitos. Dessas, 93,1 mil receberão atendimento direto, com consultorias e serviços previstos no programa. O Brasil Mais Produtivo existe desde 2016 com parcerias do Sebrae e do Senai.

Na nova fase, terá participação das instituições financiadoras BNDES, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Até agora, as instituições parceiras têm atuado separadamente em duas frentes: enquanto o Sebrae presta consultorias ao setor de Comércio e Serviços, o Senai atende a indústria. Na nova configuração, as unidades do Senai e do Sebrae atuarão de forma coordenada, identificando as metodologias que melhor se aplicam às empresas atendidas, com técnicas para promoção de manufatura enxuta e eficiência energética, adoção de melhores práticas de produtividade e digitalização da gestão do negócio.

Além do vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, o lançamento da nova fase do programa contou com representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Sebrae Nacional e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Embrapii). Outra política para o setor citada por Alckmin é a política de depreciação acelerada para a aquisição de bens de capital como forma de estimular a ampliação e renovação de máquinas da indústria. A medida que ainda será lançada, sem data para tal, será colocada em prática a partir de incentivo sobre o fluxo de pagamentos de impostos, reorganizando taxas nos primeiros anos. O governo não vai abrir mão do imposto, mas sim do fluxo. No primeiro ano reduz a arrecadação de Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre Lucro Líquido. Para ajudar a trocar as máquinas. Infelizmente o parque industrial está envelhecido. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.